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Turnê do Cirque Du Soleil passa por Curitiba, entre outras seis capitais brasileiras. Por trás do espetáculo de luz e perfeição, um sistema de segurança eletrônica com câmeras Venetian projetado pela Mundiseg garante a integridade do público.
Por Eduardo Boni
Uma lona, luzes e muita técnica. Pronto. Essa é a receita de básica com que o Cirque Du Soleil promove seus espetáculos e encanta plateias de todo o mundo. Um pouco dessa magia pôde ser vista ao vivo e em cores durante o tour que o grupo fez por sete capitais brasileiras promovendo o espetáculo Varekai.
Em Curitiba, uma das paradas da trupe, a arena montada para receber o público teve direito a um sistema de segurança com câmeras Venetian, projetado pela integradora Mundiseg. Ao todo foram utilizadas 13 câmeras modelo 6540, além de dois DVRs modelo VNT 4816, ambos da Venetian, além de sistemas de alarme anti-intrusão.
Foram esses os equipamentos responsáveis por garantir a segurança em todo o complexo que o Cirque Du Soleil ocupava, incluindo portão de acesso de funcionários, áreas de carga e descarga, bilheterias. As câmeras também captavam imagens das áreas comuns destinadas ao público, onde a circulação de pessoas era constante, e também a loja que comercializava os produtos da grife francesa, que hoje representa o maior grupo circense do mundo. “Nós precisávamos de imagens em alta resolução mesmo a longa distância. A opção mais acertada, nesse caso, foi usar lentes variáveis com IR a 70 metros. Por isso, escolhemos o modelo 6540 da Venetian”, justifica José Biggon, gerente de projetos da Mundiseg.
Biggon lembra que a parceria com a Venetian já remonta há alguns anos e vem sendo realizada com bastante sucesso. “Já utilizamos os equipamentos da Venetian em outras situações, como o sistema de monitoramento do estádio Durival de Brito e Silva, do Paraná Clube, onde todo o sistema de câmeras Speed Dome são da empresa. Tem sido uma parceria muito positiva para todos”.
De acordo com o engenheiro, as exigências da equipe do Cirque Du Soleil eram muitas e das mais variadas, obedecendo a um padrão que o grupo mantém em todos os seus espetáculos mundo afora. “Nosso objetivo era atendê-los com equipamentos de qualidade e que, dentro das condições oferecidas, pudesse dar um retorno técnico satisfatório nas mais variadas situações”, lembra.
Para se ter uma ideia, não foi permitido à empresa utilizar, de forma alguma, parafusos para fixação das câmeras, ou fazer qualquer tipo de furo nos espaços cedidos por eles. “Manter um padrão de alta qualidade de imagem com essa situação foi, sem dúvidas, nosso maior desafio”, ressalta.
Não bastassem as condições de trabalho diferenciadas, o Mundiseg foi convidada a participar do projeto dois dias antes da estreia do espetáculo. E foi esse o prazo estabelecido para montar todo o projeto de segurança. Isso significou providenciar, em dois dias, todos os equipamentos, cabos e equipe técnica para a montagem do sistema de segurança. “Conseguimos fazer com que todo o projeto fosse realizado em apenas 36 horas, incluindo aí toda a parte de cabeamento. Como eles não queriam nada IP, optamos por uma solução simples usando 2800 metros de cabeamento PP e UTP”.
Eficiência e reconhecimento
As imagens captadas pelas treze câmeras Venetian eram enviadas para uma Central de Operações que funcionava dentro da área do espetáculo. Lá ficavam todos os controles de TI, além de uma equipe de especialistas do próprio Cirque Du Soleil,. “Havia sempre um responsável por perto e alguns dos técnicos da Mundiseg também ajudaram nesse processo de monitoramento. Era um local com acesso absolutamente restrito a membros da equipe técnica”, lembra Biggon.
Dentro dessa Central de Operações funcionava uma Workstation e as imagens eram visualizadas num telão de 42 polegadas, com o gerenciamento de imagens feito pelo próprio software proprietário do DVR Venetian.
Em função de terem realizado um projeto em tempo recorde, a equipe da Mundiseg recebeu um convite, tão logo terminou o tour por Curitiba. “Pelo fato de a equipe do Cirque Du Soleil não ter nos acionado uma única vez durante a estadia no sul do país, fomos convidados a permanecer com eles e fazer a última etapa do tour no Brasil, que aconteceu em Porto Alegre”, ressalta Biggon.
No entanto, o melhor ainda estava por vir. A turnê brasileira do Cirque Du Solei passará a ser anual a partir de 2013. “Eles abriram a possibilidade de negociarmos para manter uma equipe que vai auxiliá-los durante todas as etapas do tour no Brasil no próximo ano. Estamos muito felizes e só temos motivos para comemorar o sucesso dessa empreitada”, finalizou Biggon.
“Nós precisávamos de imagens em alta resolução mesmo a longa distância. A opção mais acertada, nesse caso, foi usar lentes variáveis com IR a 70 metros. Por isso, escolhemos o modelo 6540 da Venetian”
José Biggon – Gerente de Projetos da Mundiseg